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Embora isso não interesse a muitos,preciso por para fora um sentimento escroto e doentio que tenho..esse sentimento que me faz ter desejos e vontades contraditórias.
Vivo num elenco onde o personagem tem que saber sorrir em meio as madrugadas de solidão e pensar como gente grande em como irei fazer pra nao perder o controle do meu caminho.
Gosto de sentir a onda bater,e ver os estragos que ela faz,nada é fácil para você a realidade me é capaz,levando para frente uma dor e uma agonia de sentir o lado cru e caridoso de algumas pessoas que atravessam nossas vidas pacatas.
Ouvir de um Pai que ele irá te abandonar em alguns minutos mas que mesmo vendo a morte de tão perto você tem a esperança de que ele viva para contar mais uma vez uma de suas batalhas deselegantes mas muito impotantes...
Gostaria que o tempo tivesse congelado naquele momento,o último entre a gente .
E eu nem sabia o valor de um abraço até seu caixão se fechar e minhas próprias mãos enterrarem com uma pequena pá todos os nossos momentos,sabendo ainda assim o sabor dessa perda,
Desejo sempre voltar no tempo pra ver como seria ter morado mais tempo contigo e sentido mais alguns puxões de orelhas,e conselhos que eu nao iria nunca seguir mas que adorava ouvir.

Tarde demais pra mim,tarde demais pra gente.

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HORAS

William Shakespeare

SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.

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