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Como o medo me constrói uma ponte,fujo então dele pra tentar ser forte pra não gritar o pavor que sinto e a vontade de ser sozinha no mundo.Por que me deram essa vida?Porque me jogaram nessa vida?Eu sei que não é uma visão agradável e eu entendo muito bem isso.Tem tantas as coisas que me doem e me atropelam por dentro... não quero morrer sem dizer isso,digo um breve adeus a você que tentou me explorar de maneira bonita e tranquila.Como o medo me aumenta e me atormenta,é tão possesso.Digo adeus a tudo que já me alegrou de uma forma frágil,essa minha fragilidade visível.Pois sim,quem vai levar a culpa por todos os meus atos?Sou uma pequena parte de dor de todo o mundo escondido,uma pessoa desfigurada,que chora com uma dor maior que o peito e uma sensibilidade pequena em relação aos outros.Quase monstro graças a tudo e todos.Este mundo vai acabar esta noite e amanhã será que começa um mundo diferente?

É hora de partir...Sentei-me sozinha,deprimida escorre,olho pras ondas e imagino o tanto que meus olhos podiam enxergar mas ela não podia enxergar é um belo disfarce o meu.O ar pesa e pesada estou pra respirar,a poeira queima minha garganta e o dia triste como quando o mundo acabar.Eu digo,como o medo pode aumentar.

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HORAS

William Shakespeare

SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.

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