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Eu vejo o que ninguém mais vê em você.
A sua forma de pensar e agir que me mantém muitas vezes acordada e pensando.Ainda não me acostumei em tê-la pela metade...e não sou capaz de aceitar isso.Meu amor,se algo nesse mundo me importa é com o seu bem estar.Mas vejo que sofre,e que em seu mundo não consigo mais entrar.Se fechou pra tudo,desde que suas forças diminuíram.Como acha que eu posso viver assim?Sei de coisas sobre você que me assustam,pois eu te conheço por dentro.Eu te escolhi,você me escolheu.Quando te vejo,é como se eu perdesse o chão...é como se fosse a primeira vez,como se você me deixasse paralisada.Não me culpe por ser assim...se eu não sou mais quem você conheceu um dia.Mas sei que você não consegue se desprender das nossas lembranças,dos nossos planos...Talvez não sinta nada quando ler isso.Mas eu estou morrendo por dentro.

HORAS

William Shakespeare

SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.

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